quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Lisboa cidade criativa ou nem por isso?

Lisboa a cidade criativa.


Lisboa é de longe a cidade mais criativa de Portugal. 

Dito assim, pode parecer que estou a exagerar, a expressar um certo tipo de arrogância ou até mesmo a menosprezar, outras cidades criativas portuguesas.
Não podia estar mais longe do meu pensamento tal presunção e não, não tem nada a ver com o facto de ser um alfacinha de gema. 

Por determinados factores, quer sejam eles históricos, culturais ou pelo facto de ser a capital é a cidade portuguesa que alberga o maior número de criativos e empresas criativas, aproximadamente 20000 empresas que geram 30% do emprego criativo nacional.
Esta concentração é a todos os títulos excecional, pois se com­pararmos com o caso de Madrid ou de Barcelona, fica claro que os níveis de emprego criativo são inferiores, rondando os 29,3% e 17,9%, respeti­vamente.” Isabel André, Mário Vale “ A criatividade urbana na região de Lisboa” 


Lisboa alberga ainda mais de 100 instituições de ensino superior, nas quais são formados por ano 30.000 estudantes. Só nas apelidadas de áreas criativas e artísticas (música, audiovisual, publicidade, arquitectura, multimédia) licenciam-se mais de 1800 alunos por ano.
A vasta multiculturalidade e tolerância presentes na cidade são também factores que ajudam a reforçar a capacidade de atracção e integração de talentos, tendo por exemplo no ano lectivo de 2010/2011 recebido mais de 4.000 estudantes Erasmus. 


Actividades como a reabilitação de edifícios e espaços históricos, destacando-se a projetada reabilitação do Palácio Sinel de Cordes para a instalação de um cluster criativo e o Mercado do Forno do Tijolo com a criação de um espaço de coworking e um FabLab ,a promoção de bairros culturais e espaços criativos como a LX Factory, a Fábrica do Braço de Prata e o MusicBox no Cais do Sodré ou o Santos Design District no bairro de Santos, são tudo iniciativas louváveis do município de Lisboa para atrair ainda mais as industrias criativas.


Lisboa tem já aproximadamente 47 % do total do VAB (Valor acrescentado bruto) do sector criativo do país, do qual ¾ é proveniente das actividades de publicidade, cinematográficas, de vídeo, de produção de programas de televisão, de gravação de som e de edição de música, de rádio e de televisão e de edição de livros, jornais e outras publicações. Lisboa é ainda palco de alguns dos maiores festivais e espectáculos nacionais, sendo exemplo disso o Rock in Rio, o Jazz (da Fundação Calouste Gulbenkian), o Lisbon & Estoril Film Festival a Feira do Livro de Lisboa ,o Alkantara Festival (festival dedicado às artes perfor­mativas) o ILUSTRARTE (dedicado ao encontro e discussão da melhor ilustração infanto-juvenil internacional), o Belém Art Fest e por fim o Arte Lisboa.

 Lisboa é uma cidade inovadora sem duvida, tem tudo o que necessita a nível tecnológico, para dinamização de um cluster criativo e ainda como bónus, é uma das cidades mais seguras da Europa , com um clima ameno e mais de 200 dias de sol por ano.E com isto concluo, Lisboa é a maior cidade criativa de Portugal, com potencial para competir com as grandes cidades criativas do mundo, só não chegará lá se nós não quisermos. 




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Rafael Bordalo Pinheiro



O verdadeiro homem dos sete ofícios
Faz hoje precisamente 167 anos, 7 meses e 16 dias que nasceu uma das pessoas mais criativas de todo o sempre, Rafael Bordalo Pinheiro. Caricaturista português, conhecido por utilizar a sua habilidade artística para criticar vorazmente a monarquia constitucional.
Actualmente, poucas são as pessoas que reconhecem o nome Bordalo Pinheiro, chegando mesmo a confundir Bordalo Pinheiro com a personagem que criou para adjectivar o povo português, o Zé Povinho.
Se poucos são aqueles que sabem que Rafael Bordalo Pinheiro foi um dos maiores caricaturistas das terras lusitanas, menos são aqueles que sabem que foi um respeitado homem da imprensa durante 35 anos, que com apenas 14 anos,pisou como actor o palco do teatro Garrett, inscrevendo-se depois na Escola de Arte Dramática que, devido à pressão da parte do pai, acabou por abandonar e que era ainda um ceramista exímio, que a par da figura de Zé Povinho, criou ainda ), a Maria Paciência, a mamuda ama das Caldas, o polícia, o padre tomando rapé e o sacristão de incensório nas mãos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Quem sou eu?


O meu nome é Carlos Magalhães, tenho 22anos e actualmente sou estudante de Cinema.
Nasci em Lisboa em 1991 e por aqui sempre vivi. 
O meu percurso de vida nem sempre apontou na direcção que levo agora, na altura de escolher a área curricular no secundário, acabei por escolher ciências e tecnologias e mantive-me nessa área até ao 12º ano.
Quando terminei o curso, senti que não era aquilo que queria fazer, não queria ser mais um "rato de laboratório". Foi então que a minha paixão pelo cinema falou mais alto e decidi que aquilo que realmente queria era seguir essa paixão.